OS ESCRIBAS
Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.
Contribuidores
29 abril 2008
28 abril 2008
o verbo e o infinito
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em nascer; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito
Vinicius de Moraes
27 abril 2008
Boas notícias!
Metabolisa o açucar.
Feriados
24 abril 2008
VÊLOGO
Da Criativa ao “VÊLOGO”
De princípio… eu nada prometia !
Mas… em cada dia,
Eu ia ver o que lá ia !
E às vezes até escrevia,
Aquilo que sentia e uma ou outra fantasia !
****
Estive agora em “Pausa” !
Não por fartança ou melancolia,
Mas por muita chata obrigação em sintonia !
Mas vou voltar a ler… no dia a dia
Toda aquela bela escrita, imagem e melodia,
Sempre com interesse e na folia !
Mas mesmo nessa erudita companhia
Nunca me sentirei bem “Impessoal” !Ou “Virtual” !...
Gosto de, ao ouvir, ver bem nos olhos !
Não sou da “web”! Uso-a como meio, não como fim !
(Talvez resquícios do velho animal´que há em mim)
Mas vou tentar… se a vida me deixar !
Peço assim mil perdões… mas como no princípio
Nada prometo pois nada prometia !
A não ser Amizade e Simpatia
Joaquim
23 abril 2008
22 abril 2008
19 abril 2008
A chave na porta

Deixei a chave na porta da minha casa.
Deixei-a no lado de fora,
num gesto voluntário natural.
Aqui me acolhi e agasalhei,
sem medo e sem mentira.
Deixei a chave na porta,
eu me conheço.
Não consigo resistir de acolher,
quem procura,
uma atitude de carinho,
uma atenção
a cada palavra que se solta,
de um coração pesado,
de uma cabeça sem rumo!
Deixei a chave na porta, porque sei,
que há alguém que a vai rodar!
09 abril 2008
06 abril 2008
A casa de S.Miguel de Ceide onde Camilo e Ana Plácido viveram
02 abril 2008
Sabermos viver!
- para isso,temos que tentar ser mestres nós próprios,os condutores da nossa própria vida no caminho que ainda temos que percorrer...
- Assim é ,com tudo o que sabemos,com o que aprendemos com os outros e com os ensinamentos que a vida nos dá!Eestamos sempre aprender!
- A nossa vida depende de sabermos pôr em prática o que julgamos ser mais benéfico para nós,mantendo,no dia-a-dia,o que nos parece estar bem e corrigindo o que consideramos estar mal,sempre que descobrirmos que, em nossa opinião,actuámos de forma errada.
- Com um sorriso...Porque se sorrirmos à vida,a vida sorr-nos-á!
Uma Rosa

Que te aconteceu?
Assim caída,
inerte,
à mercê da chuva.
Foste abandonada
no caminho
pois quem te recebeu
sabia que vieras
para apagar traições,
e que antes de seres oferta,
os teus espinhos tinham ferido até doer muito!
As flores têm sempre um significado,
uma intenção.
Umas acabam assim como tu,
em risco de ser pisadas.
Efémeras.
Outras são enternecidamente guardadas.
Eternas,
entre as páginas de um livro,
que não sai da mesinha de cabeceira.