OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

12 junho 2010

Adolescente

(Joana Motta)
Como eu gostaria
que olhasses para mim...
Não viste sequer o meu chapéu novo!
Mas sabes, comprei-o a pensar em ti!?
Sonhei que podíamos ir por aí,
atravessar os campos até ao riacho,
apanhar flores,
seguir as borboletas que voam contentes,
ouvir-te contar aquelas histórias,
em que és sempre herói.
Não sei se acredito em tudo que ouço,
mas teus gestos amplos,
tua voz feliz,
teus olhos negros cor de azeviche,
o teu ombro que roça no meu,
enche-me de sol!
Tolo...que não sabes o que eu gosto de ti...

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