OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

14 janeiro 2010

O INVERNO


Cega o Inverno e o vento,
Cala-se a canção dos dias outunais.
Chama a chuva que cai de noite e dia
Em vagas imensas,por vezes fatais.

O sol brilha na bruma em tom cinto,
Bate na costa o mar sempre zangado.
Árvore despidas curvam-se ao vento,
Bordados de neve,de um manto gelado.

Corações mirrados no gelo da vida,
Tremem na dor muito mais sofrida,
Pois o tempo triste,traz ansiedade.

Entretanto nascem luzes sem igual,
Essas que alumiam a noite de Natal,
Bom era existir,sempre humanidade!

A.C.A

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