OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

06 abril 2008

A casa de S.Miguel de Ceide onde Camilo e Ana Plácido viveram


Os Amigos


Amigos cento e dez, talvez mais,
eu já contei. Vaidades que eu sentia!
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais.

Amigos cento e dez, tão serviçais,
tão zelosos das leis da cortesia,
que eu, já farto de os ver, me escapulia
às suas curvaturas vertebrais.

Um dia adoeci profundamente.
Ceguei. Dos cento e dez houve um somente
que não desfez os laços quase rotos.

- Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver...
Que cento e nove impávidos marotos!

2 Comentários:

Blogger fernanda disse...

Oração:

Que eu saiba sempre ser o amigo presente, quando o meu amigo precisar de mim.

13:24  
Blogger fernanda disse...

Oração:

Que eu saiba sempre ser o amigo presente, quando o meu amigo precisar de mim.

13:24  

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