A casa de S.Miguel de Ceide onde Camilo e Ana Plácido viveram
Os Amigos
Amigos cento e dez, talvez mais,
eu já contei. Vaidades que eu sentia!
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais.
Amigos cento e dez, tão serviçais,
tão zelosos das leis da cortesia,
que eu, já farto de os ver, me escapulia
às suas curvaturas vertebrais.
Um dia adoeci profundamente.
Ceguei. Dos cento e dez houve um somente
que não desfez os laços quase rotos.
- Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver...
Que cento e nove impávidos marotos!
2 Comentários:
Oração:
Que eu saiba sempre ser o amigo presente, quando o meu amigo precisar de mim.
Oração:
Que eu saiba sempre ser o amigo presente, quando o meu amigo precisar de mim.
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