OS ESCRIBAS
Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.
Contribuidores
28 julho 2007
27 julho 2007

No dia dos meus anos uma das minhas netas deu-me um lindo vaso de flores.
Não sei seu nome, mas eram lindas, de cor amarelada, muito desabrochadas e cheias de botõeszinhos prontos a despontar.
Vinham enfeitadas com um tecido muito em uso, tipo gaze, cor beige e espartilhadas de fita verde na cor das folhas pequeninas.
Um mimo!
Como gosto de flores, olhei com atenção e senti que elas não deviam estar nada confortáveis no vaso minúsculo, para tanta perspectiva de assomo daqueles botões que espreitavam por entre as flores já abertas.
Despidas dos incómodos adornos artificiais, trasplantei-as para um vaso maior e coloquei-as no beiral da janela.
No dia seguinte reparei, era evidente, estavam mais firmes, confiantes e de novos botões abertos.
Dei comigo a pensar: - Tem graça, tal como uma flor, também a mulher, precisa do seu espaço, de luz, de quem cuide de si e lhe dê atenção.
Como a flor ... murcha mais tarde!
25 julho 2007

O tempo voa e os dias agora passam tão depressa!
Não há tempo a perder.
Lembro quando queria ser gente grande e suspirava por uma liberdade, para fazer o que muito bem entendesse e não ser condicionada por nada nem ninguém.
Sentia que as minhas "metas" nunca mais chegavam...
E hoje passados estes anos interrogo-me.
Com filhos e netos e uma vida da qual Deus me pede estreita conta, será que não perdi o meu tempo!?
NÃO
Tudo fiz pensado, trabalhado e com todo o Amor.
17 julho 2007
14 julho 2007
Passeio na praia da Falésia
13 julho 2007
Tempo de férias. Estou de partida para uns dias de repouso, no centro do país, entre Figueira da Foz e Leiria. Há muita coisa para ver ali à volta incluindo Ourém. - "E sabe porque é que se chama Ourém?" - Foi por causa da moura Oureana, perdida de amores por um cavaleiro templário, que trocou de fé vindo a fundar este burgo. Convenhamos que é bem melhor que Abdegas, o nome primitivo do local.
Espero sentir-me animada e inspirada para passar para o papel ou para a tela, as coisas lindas que me façam despertar os sentidos.
Há que aproveitar porque a vida corre veloz.
Depois conto.

11 julho 2007
09 julho 2007
06 julho 2007
03 julho 2007
Dou-te o meu coração porque foi dentro de ti que veio
Importo-me contigo como tu te importas comigo
A minha vida não seria a mesma se tu desaparecesses
Deitaste-me para fora do teu corpo
Agora sou humano graças à tua alma de me criar
Mãe, cuidas de mim e por causa disso os anjos
HÃo-de te recompensar
És minha mãe e eu respeito isso
Luís Miguel
2007
Etiquetas: lido na sessão de poesia, poema do jovem Luís Miguel
O meu melhor amigo
Pelo deserto adiante,caminhava eu com o meu melhor amigo.O assunto da conversa parece que não lhe agradou,porque a dada altura,ele dá-me "uma senhora sova ".Imediatamente a seguir,escrevi na areia:"aqui o meu melhor amigo deu-me uma grande tareia ". Continuando a caminhada, chegámos a um oásis.Por causa da sede,corri e ia-me afogando na água. Interveio,então, de imediato,o meu melhor amigo ajudou-me a sair da água. Escrevi então numa pedra: "aqui o meu melhor amigo salvou-me a vida".O que tem pouco valor e que se deve esquecer,escreve-se na areia e o escrito desaparecerá. Mas o que é positivo e que se deve reco
rdar porque tem valor, escreve-se na pedra dura, escreve-se no bronze da amizade.
Missionários Dehonianos