OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

27 julho 2007


No dia dos meus anos uma das minhas netas deu-me um lindo vaso de flores.
Não sei seu nome, mas eram lindas, de cor amarelada, muito desabrochadas e cheias de botõeszinhos prontos a despontar.
Vinham enfeitadas com um tecido muito em uso, tipo gaze, cor beige e espartilhadas de fita verde na cor das folhas pequeninas.
Um mimo!
Como gosto de flores, olhei com atenção e senti que elas não deviam estar nada confortáveis no vaso minúsculo, para tanta perspectiva de assomo daqueles botões que espreitavam por entre as flores já abertas.
Despidas dos incómodos adornos artificiais, trasplantei-as para um vaso maior e coloquei-as no beiral da janela.
No dia seguinte reparei, era evidente, estavam mais firmes, confiantes e de novos botões abertos.
Dei comigo a pensar: - Tem graça, tal como uma flor, também a mulher, precisa do seu espaço, de luz, de quem cuide de si e lhe dê atenção.
Como a flor ... murcha mais tarde!




1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Pegando no teu tema, mas enviezando
por um atalho, pergunto.
Quais as diferenças entre as plantas, os animais, e nós?
Apenas as visiveís?
Mudaste o vaso às flores, para um maior, e aperceveste-te da sua felecidade.Os seres vivos têm uma linguagem comum, que está nas nossas mãos dar-lhes felecidade, ou negá-la.
Eu sei que um dia terei todas as explicações, até lá respeito o mistério e a Eles também.

15:34  

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