dar sentido, livremente, a palavras à-toa… II
Mote:
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I
O meu fantasma és tu, recordação
Do nascer da amizade. Essa amizade
Que é amor, mas, se acaba…ai, é saudade.
Só afecto de mãe tem duração.
Em consciência, dá inquietação
À alma; e tremura ao coração
Com o orvalho frio da saudade…
─ Eu vou do Porto a Serpa. Tenho pressa. ─
Informou a Saudade, no Natal:
Nos olhos tinha a lágrima, que expressa
O crepúsculo dum amor letal:
O rude telemóvel, a arremessa
Na loucura de haver uma rival...
II
─ Au coucher du soleil, eu cheguei lá,
Ao lar familiar, onde há saudade.
Mas, quem me chamou Sol, com amizade,
E me jurou amor, aonde está?... ─
Sem esperança, conta-me, a Saudade,
Que o seu afecto não mais morrerá,
Mas que o seu amor, ai, não voltará,
Porque nele não há sinceridade…
Gotas de água rolavam dos seus olhos
Como orvalho a cair ao pôr do sol.
Mas, a justiça logo arreda abrolhos:
De esconderijo sai, como arrebol,
O amor, que fingiu só dar-lhe escolhos,
Para fazer voltar, veloz… o Sol...
3 Comentários:
Estava à espera que entrasse em cena.
Como sempre um sucesso!
Um abraço Céu
maravilhosos diálogos!
Tenho orgulho em ser sua colega
tenho orgulho da sua escrita quer ela seja em prosa ou verso. Querida colega, nunca é tarde para conhecer pessoas, que a vida põe no nosso caminho para torná-lo mais belo, rico, e florido.
Parabéns, obrigada por a encontrar.
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