OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

06 dezembro 2007

MAIS EXQUIS DO QUE CADAVRE…




Como um fantasma
Procuro o sol
Da loucura. Insisto,
Falo mesmo ao telemóvel, dias a fio.
Procuro afecto,
Amizade,
Uma manhã de orvalho:
Tu.

A amizade, insisto,
A justiça.
Ainda mais nesta proximidade do Natal,
A amizade, repito,
A saudade,
A amizade
A saudade.
O pôr-do-sol,
Única sinceridade,
Um amor
A sinceridade, de novo.

No Alentejo, acho que em Serpa, pode ter sido
Outro lugar, mas foi a presença da água,
A recordação
Do sol – insisto na
Amizade -
Um crepúsculo
Cheio de esperança:
Ouvi a palavra
Mãe.

Tenho pressa!
Quando cheguei lá dizia-se ainda
Le coucher du soleil. Hoje dizem it’s allways the sun

Há, contudo, em qualquer língua,
Em qualquer tempo,

um derradeiro amor
à espera do dia a nascer.



O dever dizer, aula sénior de 6.12.07

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2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Dra.Dália que divertido desafio!
Gostei de o fazer. Lembrou as primeiras aulas em que as nossas idades eram ignoradas pot todos...
Um abraço

10:25  
Blogger fernanda disse...

Dra. Dália
Obrigada por querer continuar a aturar-nos.
Sem ofensa, a nossa Reitora, também é o nosso motor.

Um abraço

22:16  

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