OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

04 fevereiro 2008

Eu à janela

Da janela do meu quarto
eu não posso ver o mar,
sinto o cheiro de maresia
e gaivotas a voar.
E desta minha janela,
eu só vejo um mar de gente,
que sai cedo de casa,
dia após dia,
sempre, sempre!
Fila de carros parados.
Olhar impaciente no relógio.
No ouvido o telemóvel dá ordens,
lembra tarefas
e lá vai uma mensagem para quem se ama ...
O sinal verde ilumina é avançar.
Da janela do meu quarto
o mundo passa a correr.
Se está sol vejo sorrisos,
mas a tristeza se instala,
se a chuva bate nos vidros.
Da janela do meu quarto
eu não vejo o mar imenso,
mas aceito, não contesto.
Abro então outra janela,
que conduz à minha alma,
pois sei que lá dentro encontro,
o que sinto se olho o mar!
A luz brilhante - da Esperança
a aragem - da Alegria
e o ar puro que respiro - enquanto sorrio à Vida!

2 Comentários:

Blogger fernanda disse...

O Mar é... para cada um,conforme a própria capacidade e gosto,
a poesia, a pintura, a inspiração, o olfato, o susto, a côr, a paisagem, o movimento, a paz etc.
Os meus olhos gostam do Mar os meus sentidos também.
Estamos juntas amiga.

14:51  
Blogger joaquim disse...

JANELA DOS MARES DE AMOR!


Da janela do meu quarto é pena não
ver o Mar. Mas vejo mil mares de vidas, de Amor a transbordar !
Eu gosto muito do Mar, ainda mais dos mares de Amor. E se há mares de Paz no Mundo,
é que há os mares...
...a separar !

Joaquim

20:59  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial