OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

29 janeiro 2008

O Mar esconde-se no sargaço dos dias

Da janela do meu quarto
com pena não vejo o Mar
sinto o seu cheiro intenso
vejo-o longo, muito denso
dificil de o alcançar.
As marés essas rainhas
já não dão para o abraçar

Da janela do meu quarto
como gosto de lembrar!
O prazer com que vivia
os projectos que fazia
ao passear junto ao Mar!

A deusa entrou na concha
que a erosão foi gastando.
De concha passou a areia
e o Mar beija-a e vai rolando.

Da janela do meu quarto
sinto a presença do Mar...
ouço o murmurio da ausência
que me embala ao acordar

Da janela do meu quarto
gostava de ver o Mar....









2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Também eu tenho saudades do mar,
se o não vejo,
se o não cheiro,
se o não sinto nos pés descalços.

O mar é aquele amigo,
que nos permite o silêncio das vozes,
que se entranha na gente
e nos dá paz!

15:28  
Anonymous Anónimo disse...

LINDO!.... LINDO !...... é só o que me apetece ddizer.


Gabriela

20:01  

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