OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

14 fevereiro 2008

A adamantina algarvia

Tivemos uma conferência na USPD pelo Dr.Prof. Jorge Paiva em que falou na alfarrobeira ( Ceratonia Siliqua L.). Na década de 80,muitos agrícultores algarvios cortaram as árvores centenárias,substituindo-as por pomares de laranja. Hoje , o reconhecimento do ecológico e económico desta espécie mediterrânica, pertencente à família das Leguminosae, já levou à destruição de alguns laranjais.

Um proprietário da terra onde se encontra a majestosa alfarrobeira olhanense, uma das maiores do País (são precisas nove pessoas para a abraçar,tem 15 metros de perímetro e chega a produzir cerca de 250m2 de sombra), embora num ano tenha produzido 550 quilos de alfarroba.

5 Comentários:

Blogger A do Costume disse...

Que surpresa!

Eu comi alfarroba,nofinalda conferência. Crua, tem um sabor honesto e doce... as árvores merecem-nos todo o respeito,comoas pessoas que as defendem. Abraço.

23:33  
Blogger joaquim disse...

Na minha meninice chamávamos
á alfarroba "Fava Rica".
Trincava-se e comia-se crua
ou cozida, e sobretudo esta última,em Lisboa era apregoada e vendida por vendedoras ambulantes, que a traziam, se me não falha a
memória, numa espécie de cêstos com uns grossos sacos fechados para a não dexar arrefecer.
Numa música de Revista cantavam: "Fava Rica cá está ela a
cherar a azeite e alho. Sai da panela, como um borralho. Dá vigor
ás criancinhas que não vão lá das perninhas...etc.etc."

Agradeço fazer-me lembrar os já distantes anos 30 !

Joaquim

01:01  
Blogger Susana Neves disse...

Fico muito contente por terem gostado do título da crónica que escrevi para a Revista Tempo Livre bem como de alguns dos parágrafos do texto, só não percebo porque motivo não se faz uma referência à origem desta minha crónica e de repente aparece associada a uma conferência de outra pessoa.

Saudações arbóreas SN

17:38  
Blogger A do Costume disse...

cara mariposa,

não conheço as suas crónicas na revista Tempo Livre, mas posso assegurar que não houve qualquer intenção de plágio, por parte da nossa "escriba". Como é comum, fazemos referências e citamos textos (até os dos poetas...), sem nenhuma outra intenção que não seja a de divulgar algumas ideias e continuar, on-line, uma conversa que vamos cultivando há anos. O Professor Jorge Paiva é uma autoridade botânica cujo curriculum responde por si mesmo e nada tem a ver com este blog.ou com o post que colocámos.
E, a propósito, já viu como todos gostamos de alfarrobeiras?
Cumprimentos bloguistas.
Dália Dias(Prof. Doutora)

18:04  
Blogger Susana Neves disse...

Cara prof. Drª Dália Dias:


Agradeço que o vosso escriba proceda às devidas correcções e já agora nos diga de que tratou a conferência do Prof. Jorge Paiva, a que infelizmente não tive o prazer de assistir.
Saudações arbóreas,
SN

15:30  

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