OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

03 maio 2007

CLOSE READING


há uma aresta constante
no que não se diz

um espaço aberto
preenchido pelas areias do acaso, como

um jogo de dados.


E se Deus existisse,
estaríamos de joelhos?

Abril 07

7 Comentários:

Blogger patricia disse...

Há arestas que se limam e as areias preenchem aos bocadinhos através dos tempos.

Não estaríamos de joelhos se não precisássemos de olhar para cima!!!

Podemos olhar para o lado e sentar e falar no mesmo banco...

sem hierarquias, sem altezas

só falar, só ouvir

se de joelhos? talvez os dois!!!

beijos***

17:13  
Anonymous Anónimo disse...

DR.DÁLIA
Mesmo sendo uma das minhas professoras,a directora da minha Universidade Sénior eu sinto, que como SÉNIOR lhe posso dizer:
_ Estou grata a Deus por a ter criado e nas suas aulas, não de joelhos mas com determinada convicção, sinto que ergo às vezes os pés da terra e vou para bem longe de algumas realidades que no momento me contrariam.
Um beijo

21:13  
Blogger Dália Dias disse...

Obrigada pelo diálogo, obrigada pela resposta possível à pergunta absurda que formulo. De facto, é de joelhos que devemos estar perante a criação, não como servos, mas como contempladores e participantes, ao mesmo tempo. Nós, as areias do acaso...

Vou tentar continuar a olhar para todas as direcções a que a minha vista possa aceder. E para os amigos, ao meu lado.
abraço mesmo

10:24  
Anonymous Anónimo disse...

Entre a superfície do nosso peque-no mundo, onde efemeramente pousa-mos, e o insondavel Plano do Infi-nito, ainda e sempre para além das galáxias, há um cruzamento, uma aresta em precário equilibrio. Não a vemos nem saberemos nunca situá-la.A nossa dimensão apenas intima-mente a pressente. È um desafio.
Ajoelhamos juntos.(CLOSE FEELINGS)
Joana e Joaquim

12:10  
Anonymous Anónimo disse...

Entre a superfície do nosso peque-no mundo, onde efemeramente pousa-mos,e o insondavel Plano do Infi- nito, sempre além das Galáxias, há um cruzamento,uma aresta precária. Não a vemos. Na nossa dimensão e com as nossas intrínsecas dúvidas, apenas intimamente poderemos pres-
senti-la. È um Desafio!Ajoelhamos!(CLOSE FEELIGS)
Joana e Joaquim

12:31  
Anonymous Anónimo disse...

O que não se diz
cava uma vala no peito,
corroi como ferro exposto ao ar, sufoca.

Mas há o vento
que empurra as areias
que vão limar o ferro.

Não será Deus a jogar os dados?

17:46  
Anonymous Anónimo disse...

CLOSE FEELINGS !
Entre a superfície do pequeno mundo
efémero em que pousamos e o inson-davel Plano do Infinito,sempre e além das Galáxias, há um cruzamento
movel,aresta em precário equilibrio
Não os vemos na nossa humana dimen-são, apenas intimamente os podemos
pressentir. São um desafio!
Estamos de joelhos!
Joana e Joaquim

22:02  

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