Atitudes

Perguntei a uma tartaruga que dormia,
entre pedras e plantas da casa ao lado,
que me espantava como ela o conseguia,
estando o mundo inteiro em tal estado?!
Surgiu debaixo daquela carapaça,
uma cabecinha que me olhou surpresa,
falou segura e eu achei-lhe graça,
e a resposta que me deu foi com firmeza:
- A senhora não sabe que somos impotentes,
quando no meio de tanta confusão,
um puxa para trás, outro p’ra frente?!
O melhor é deixá-los. São sapientes!
Prefiro estar tranquila aqui no chão,
protegida p’la carapaça. É mais prudente…
!
2 Comentários:
querida ninguém:
permita-me o querida porque já lhe tenho afeição. Afeição pela escrita, afeição pelos seus comentários, afeição pela sua visita aos meus poemas.
A sua escrita é de uma simplicidade bela, de uma naturalidade estonteante e parece saída de uma concha de bondade e sensibilidade.
Não digo carapaça, porque as carapaças protegem para dentro. Digo concha porque estas nos protegem de dentro mas abrem-se para nos deixar sair quando é o momento!
E acho que chegou o momento! Sem prudência... mas com arrojo e coragem!! E por que não uma boa dose de loucura?
beijos***
Quando escreves, consegues três coisas:
Dizeres verdades, fazer poesia, e tudo embrulhas num bouquet de flores.
Que bom seres tão positiva e tão poeta.
Com a pena na mão, quem é que a agarra?
Bjs
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