OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

26 abril 2007

Uma Amiga



Era uma vez

alguém

que eu não conheci

pequenina.

Airosa

muito ladina

muito Mãe

Avó

menina


Apetites sôfregos

mas equilibrada.

Companheira certa.

Empresária desembaraçada.


Chamaram-lhe Céu

e porque seria?


Há sempre a hipótese

de uma profecia.



De pena na mão

quem é que a agarra?


Quem quer conhecê-la

Que a olhe na cara!


1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Penso que a conheço...
Mas já me constou que na amizade é: selectiva, dedicada, não põe limites na dádiva, mas como será natural no vulgar ser humano: tudo perdoa... mas não esquece, a traição, o interesse e a frase dura.

20:53  

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