OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

12 março 2007

Ausência


Parada. Demasiado perto de mim, era inevitável as lonjuras das tarefas… e sofri.
Ficaram as vozes dos tristes imprevistos. Achei-me crente sem destino, incapaz de cumprir promessas. Fiz luto de música, malograda nos meus projectos.
Jogo de Solidão? Não jogo.
Peguei na semente do sonho, deixei-me levar num vento, para aqui e ali.
Pousei na sala, em frente a um vidro, que parecia verde, de tão verde ter para olhar.
«Hable com Ella» a minha melodia. Ao som do seu bafo, escrevi:

Meus, perdidos, horizontes de
Sonhos e tarefas
Onde estais?
Verde, que eu toco com os olhos
Música, que me abraça na sala
Ajudem-me
Tenho pressa

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Que cheirinho a saudade!
Mas a saudade tem cheiro???
Há tanto aroma que nos faz recuar no tempo!
Mas enquanto vivemos temos a obrigação de procurar inspirar os belos aromas que flutuam à nossa volta.
Por Nós...e pelos outros.Estamos vivos!

13:12  

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