OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

10 novembro 2008

Meu Pai Em Mim




Sei agora melhor o alheamento
aquela paz, que tão bem lhe ia,
Sereno,
em qualquer acontecimento,
para Ele,
apenas TUDO SE REPETIA



Brincava,
com o seu próprio esquecimento,
olhava à volta,
para ver se alguém dizia,
a palavra
que lhe faltava no momento…
Pudesse eu hoje, responder-lhe
ao que ele queria.

E agora se me dói o pensamento
porque muito quero,
e o verso não me sai,
oiço uma voz que vem de dentro…

Não há formas, nem talentos,
Para descrever um Pai

1 Comentários:

Blogger ninguém disse...

Como eu gostei deste post sobre o seu pai.
Cheio de poesia e a trasbordar ternura.
Aguçou-me a vontade de recordar o meu também e...aí vai!

01:29  

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