O Outono nas nossas vidas
" Porque não terá também o seu Outono a vida? As flores umas caem, outras secam, outras murcham, outras leva-as o vento, aquelas poucas que se pegam ao tronco e se convertem em fruto, só essas são as venturosas só essas são as discretas, só essas são as que sustentam o mundo. Será bem que o mundo morra à fome? Será bem que os últimos dias se passem sem flores?"
Assim diz o Padre António Vieira no seu sermão da "Sexagésima" pregado lá bem longe nas terras do Maranhão, há tantos e tantos anos e no entanto tão actual. Os valores da alma e da vida perduram. O Homem continua igual a si mesmo nesta curta passagem.
A nossa vida também tem um Outono. Passámos a Primavera, onde tudo floriu, onde o amor desabrochou, atravessámos o Verão e nele colhemos os frutos e chegámos ao Outono fazendo o balanço do que semeámos e do que colhemos. Se soubemos viver, se soubemos criar fortes e saudaveis raízes, aí vamos entrar alegremente no Outono da Vida.
Muitas vezes o percursso é tortuoso, ervas daninhas tentam impedir o crescimento, parasitas tentam sugar a seiva, aves de rapina querem colher o fruto ainda verde, mas há que ter força interior para vencer as adversidades e continuar vertical, esperando a beleza, a calmia de um outono em que haja sempre uma bela flor, em que haja a alegria de viver, de participar num mundo que queremos aprazível, sentindo que somos dele parte integrante.
Viver requer sabedoria, dignidade, respeito pelos outros e honestidade para consseguirmos conquistar a "Liberdade" - liberdade de sermos comandantes de nós próprios, sem sermos humilhados e subjugados tal como os povos que o Padre António Vieira defendia há séculos nas longínquas terras de Santa Cruz.
Assim diz o Padre António Vieira no seu sermão da "Sexagésima" pregado lá bem longe nas terras do Maranhão, há tantos e tantos anos e no entanto tão actual. Os valores da alma e da vida perduram. O Homem continua igual a si mesmo nesta curta passagem.
A nossa vida também tem um Outono. Passámos a Primavera, onde tudo floriu, onde o amor desabrochou, atravessámos o Verão e nele colhemos os frutos e chegámos ao Outono fazendo o balanço do que semeámos e do que colhemos. Se soubemos viver, se soubemos criar fortes e saudaveis raízes, aí vamos entrar alegremente no Outono da Vida.
Muitas vezes o percursso é tortuoso, ervas daninhas tentam impedir o crescimento, parasitas tentam sugar a seiva, aves de rapina querem colher o fruto ainda verde, mas há que ter força interior para vencer as adversidades e continuar vertical, esperando a beleza, a calmia de um outono em que haja sempre uma bela flor, em que haja a alegria de viver, de participar num mundo que queremos aprazível, sentindo que somos dele parte integrante.
Viver requer sabedoria, dignidade, respeito pelos outros e honestidade para consseguirmos conquistar a "Liberdade" - liberdade de sermos comandantes de nós próprios, sem sermos humilhados e subjugados tal como os povos que o Padre António Vieira defendia há séculos nas longínquas terras de Santa Cruz.
3 Comentários:
Parabéns.
Já há muito que não lia nada feito por si. Fiquei muito contente por você voltar ao blog pois o grupinho anda muito disperso. Esta forma de comunicar ,é tão saudável
Volte sempre, parabéns
Bjs até breve
Bemvinda, aos poucos estamos a voltar e preciso é dar vida ao Blog.Ainda bem que ocentenário do Padre António Vieira foi lembrado,neste texto que fala do ciclo da vida...
bjs,até amanhã
Como gostei de a ler aqui no nosso Blog. Já tinha saudades dos seus bonitos desenhos e que belo e útil texto escreveu.
Não fuja outra vez...
Um beijo
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