Sentir o Viajar
No barco de três mil passageiros, aquela sociedade, era pedante e extrovertida, entrelaçada, como filigrana
Viajar, poderá ser percorrer milhares de kilómetros, para encontrar uma resposta, olhar paisagens verdes, campos amarelos, castelos e monumentos, obras de arte, águas azuis, conhecer alguém que existe igual, do outro lado do mundo, ou já desapareceu…
Diante de uma baía suave e maravilhosa, instintivamente penso que qualquer pessoa ali nascida, deve ser bom por natureza, e ter uma boa disposição de espírito.
«Viajar é olhar» mas também é ouvir, os mistérios da retórica, na arte de contar histórias, que sem dúvida, são fruto de talento, e exemplo da arte de as descrever com verdadeira mestria.
- Será que podemos considerar a fala, como algo de diferente das vozes dos pássaros; ou talvez não?
Perguntas que surgem pertinentes, com o estado de espírito criado pelo sentir, e pelo ver.
-A muralha vista do local onde estamos, continua em serpentina até ao infinito, ou apenas para traz das montanhas ?...
- Pousada no Mar, o barco leva-me e os pensamentos mergulham.
O cenário cria duas situações diferentes e complementares.
A areia no Mar presente, mas ausente dos meus olhos, do mapa que tenho comigo, aponto com o dedo e deduzo lugares, planos intenções, sonhos desenhados com o dedo no mapa.
Sentada na sala envidraçada do barco que me transporta, a viagem prossegue indefinidamente dentro de mim, e nem são os Portos que me atraem, é a impressão de que em redor estão a acontecer coisas importantes e irrepetíveis, que vale a pena assegurar, num testemunho momentâneo de que tudo o que sinto é o que preciso.
Penso na selva, e comparo-a ao mar, um ser fechado único e independente.
Sentimo-nos numa catedral celeste, onde o homem se sente pequenino e vê que tudo em redor, é maior do que ele.
Depois a memória, é uma substância frágil, inconstante, e volátil, é um ponto minguante.
Então, o meu desejo é voltar para rever, sentir que o belo me volta a tocar,
e que o momento que passa me dá tudo o que preciso.
No barco de três mil passageiros, aquela sociedade, era pedante e extrovertida, entrelaçada, como filigrana
Viajar, poderá ser percorrer milhares de kilómetros, para encontrar uma resposta, olhar paisagens verdes, campos amarelos, castelos e monumentos, obras de arte, águas azuis, conhecer alguém que existe igual, do outro lado do mundo, ou já desapareceu…
Diante de uma baía suave e maravilhosa, instintivamente penso que qualquer pessoa ali nascida, deve ser bom por natureza, e ter uma boa disposição de espírito.
«Viajar é olhar» mas também é ouvir, os mistérios da retórica, na arte de contar histórias, que sem dúvida, são fruto de talento, e exemplo da arte de as descrever com verdadeira mestria.
- Será que podemos considerar a fala, como algo de diferente das vozes dos pássaros; ou talvez não?
Perguntas que surgem pertinentes, com o estado de espírito criado pelo sentir, e pelo ver.
-A muralha vista do local onde estamos, continua em serpentina até ao infinito, ou apenas para traz das montanhas ?...
- Pousada no Mar, o barco leva-me e os pensamentos mergulham.
O cenário cria duas situações diferentes e complementares.
A areia no Mar presente, mas ausente dos meus olhos, do mapa que tenho comigo, aponto com o dedo e deduzo lugares, planos intenções, sonhos desenhados com o dedo no mapa.
Sentada na sala envidraçada do barco que me transporta, a viagem prossegue indefinidamente dentro de mim, e nem são os Portos que me atraem, é a impressão de que em redor estão a acontecer coisas importantes e irrepetíveis, que vale a pena assegurar, num testemunho momentâneo de que tudo o que sinto é o que preciso.
Penso na selva, e comparo-a ao mar, um ser fechado único e independente.
Sentimo-nos numa catedral celeste, onde o homem se sente pequenino e vê que tudo em redor, é maior do que ele.
Depois a memória, é uma substância frágil, inconstante, e volátil, é um ponto minguante.
Então, o meu desejo é voltar para rever, sentir que o belo me volta a tocar,
e que o momento que passa me dá tudo o que preciso.
4 Comentários:
Querida Fernanda:
Quando cheguei ao fim da tua belíssima descrição, achei que "levitavas"!
Devia ser esse o teu estado de alma.
vocação de navegador, como Ulisses. que bela prosa!
abraço do costume
Fernanda
Que o seu desejo de voltar a
que possam renascer em força
os momentos felizes que lhe
deem o que precisa!
Esperamos que tudo corra bem!
Com a amizade
da Joana e do Joaquim
Como a compreendo! Quando viajo parece que sou como uma criança na ânsia de tudo observar e de tudo absorver!Tudo o que é novo, porque é diferente, deixa as suas marcas!
Desejo que possa fazer muito mais viagens!
A fotografa
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