OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

22 junho 2008

Á fé dos simples

O pescador
O horizonte, plasmado de tons cor de fogo,tomava
aquele entardecer particularmente belo
O pedro pediu que o levassem até à varanda da casa
voltada para o mar.Sentia que não teria muito mais tempo de vida.
Não podia morrer sem voltar ver o mar tinha uma relação de amor-ódio,
mas também de profundo respeito.quantas vezes,o fazer-se ao mar era
um desafio,um quase duelo aparentemente desigual.O Pedro sempre venceu
correndo inúmeros riscos de naufrágio.Sempre que puxava o barco para praia
repetia aquele gesto de acariciar as águas.Era o mesmo que fazer as pazes,de dizer ao mar que o respeitava e admirava e que lhe agradecia o peixe. Quando deixou de pescar,todos os dia ia sentar-se na praia Sentia-se feliz quando as ondas suamente lhe beijavamos pés.

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