OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

19 fevereiro 2008




Sente:
como se a sombra fosse o próprio espaço
ou os musgos não quisessem dizer nada


Prepara um salto
sem gravidade
leve
desmedido para poderes fingir que nem quiseste

Abandona toda a confiança
no limite da luz
como se não houvesse mais que músculos e
intensidades

Fixa os sulcos sem tempo,
uma outra vida
na água que as pedras sempre ocultam!


janeiro 08

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2 Comentários:

Blogger ninguém disse...

Que expressiva forma de transmitir sensações.
Poética e belíssima.
Gostei tanto!
Um beijo

09:31  
Blogger A do Costume disse...

obrigada!
ninguém é, afinal, alguém muito sensível e cuidadoso.

19:46  

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