Modelações (2)
Ouvi um batimento líquido de espumas irregulares
dilatadas já
soerguidas
(não pares!)
Até que as vagas
rarefeitas vagas
retomaram o hausto e
as areias
finíssimas desenharam o perfil
a harmonia
precária
ou um diálogo em vertigem
Pensámos em moldes
de conchas
pedras
um quase caos
Falámos de nós
(repousa!)
Afirmaste, então, o enlace clássico
e começámos assim:
como a pintura é a poesia.
Etiquetas: sudoeste sacro
1 Comentários:
É um gosto "vê-la" quando escreve!
Tinha saudades.
Quando aparece tem como que uma função mobilizadora.
Agita as águas.
Borrifada pela espuma das vagas que a encantam e povilhada pelas areias finissimas... acena-nos o desejo de continuar a escrever!
Um abraço
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