OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

10 janeiro 2008

Modelações (2)



Ouvi um batimento líquido de espumas irregulares
dilatadas já
soerguidas
(não pares!)

Até que as vagas
rarefeitas vagas
retomaram o hausto e


as areias
finíssimas desenharam o perfil

a harmonia
precária
ou um diálogo em vertigem

Pensámos em moldes
de conchas

pedras
um quase caos

Falámos de nós
(repousa!)

Afirmaste, então, o enlace clássico
e começámos assim:

como a pintura é a poesia.

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1 Comentários:

Blogger ninguém disse...

É um gosto "vê-la" quando escreve!
Tinha saudades.
Quando aparece tem como que uma função mobilizadora.
Agita as águas.
Borrifada pela espuma das vagas que a encantam e povilhada pelas areias finissimas... acena-nos o desejo de continuar a escrever!
Um abraço

14:17  

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