OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

28 agosto 2007


As mãos na cara para quê?
Não querer ver a realidade?
Não aceitar o que se não escolheu?
Adiar.
Fingir.
Flutuar num engano?


Será melhor ter olhos de estátua,
de espanto mas decididos.
E agasalhar o coração,
com uma manta feita de retalhos seleccionados
e tricotados ao logo duma Vida.

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

quando não queremos ver,
o coração encarrega-se
de falar alto.

Grita, e nem dá tempo de tapar os ouvidos.

Saibaimos ler no silêncio...

13:45  

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