OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

19 junho 2007


uma flor, que é nossa colega, deu-nos este poema do grande poeta da China, Lao Tse:



Trinta raios convergem para o meio

mas é o vazio do centro

que faz vançar o carro.


molda-se a argila para fazer vasos,

mas é do vazio interno

que depende o seu uso.


Uma casa é fendida por portas e janelas,

é ainda o vazio que a torna habitável.


O ser dá possibilidades

mas é pelo não ser que as utilizamos.


Lao Tse



1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

O espaço do vazio, é o nosso espaço, onde crescemos, ou nada fazemos.
Quem pode dizer que sempre fêz com ele, o melhor?
Tentemos de novo.

19:18  

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