Há que explicar a minha ausência

Não foi doença.
Não levantei voo.
Ninguém precisou de mim.
Não perdi os óculos.
Não cometi nenhum delito.
As minhas contas com a T.V.-Cabo estão em ordem.

A razão inexorável foi esta:

AVARIOU O MEU COMPUTADOR!

Que sensação estranha.
Solidão… e a casa cheia.

O dia passou a ter mais horas e tempo de sobra!

Arrumei gavetas.
Lavei cortinas.
Puz a papelada em dia.
Visitei quem não via há muito.

As obrigações habituais mantiveram-se,
mas havia uma espécie de vazio com cheirinho a saudade!

O que pode fazer ter debaixo do nosso tecto este aparelho chamado computador…

Amigo absorvente… vou rever a nossa relação.