OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

30 maio 2007






São penas!







Há penas que escrevem o que se sente.
Penas que são cuidados.
Penas que são fadário.
Penas de luto,
piedade,
saudade
Penas de punição,
Penalidades de jogo.
Sentenças
e
Penas do meu penar

Quero juntar as penas todas que encontro pairando no ar, num bailado meloso no vento suave. Peço ao sol que as tinja de uma cor forte, quente e donairosa.Tiro do meu guarda-joias o alfinete coquette que nunca usei. O tule de um vestido que já não existe. Faço com tudo um toucado admirável,
e…
espero pelo teu convite!

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Estou na fila dos teus pensamentos positivos.
Há penas...
e penas.
As que eu mais gosto são aquelas
que se as embrulhar-mos num ramalhete até as podemos colocar numa jarra, a descansar.Nunca na lapela de um casaco.

18:40  

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