OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

09 abril 2007

O Catavento


É comunicativo o catavento.
Tem um ar decidido.
Resoluto.

Lá no seu poleiro onde o pôs o homem,
tenho a sensação que me dá ordens!

Norte, Sul, Nascente e Poente,
e…muitas vezes penso que até faço o que ele me sugere.

Viradinho a nascente (embora ele me fale do vento) ponho-me a pé,
e começo o meu dia.

Quantas vezes não sei se vá para o Norte se vá p’ra Sul… A vida sopra-nos uns ventos, que nem sempre são de feição, mas a experiência me diz que mais vale ir a jeito do vento. Pensamos melhor e magoamo-nos menos!
E lá para os lados do poente quando o Sol se esconde, espero que tenha passado mais um dia que valeu a pena viver.

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Faço como tu, o vento sopra,
vou atrás dele, e edeixo-me agarrar.

Umas vezes arranjo colo
outras caio no chão.

Olho o catavento «decidido»
e olho as linhas da minha mão
que parecem a folha de um plátano.

Então opto pelo catavento.
As linhas da mão, não dão margem
a longos percurssos
mas deixaram-me a sabedoria ao
percorrê-las.

13:10  
Anonymous Anónimo disse...

Céu

faço como tu, o vento sopra------
e vou atrás dele..deixo-me agarrar.
Umas vezes arranjo colo
outras caio no chão.
Olho o catavento decidido
e olho as linhas da minha mão, que
parecem a folha de um plátano.
Então, opto pelo catavento.
As linhas da mão não dão
margem, a grandes percursos...

mas deixaram-me a sabedoria ao percorrê-las...

17:45  

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