As lágrimas nem me deixavam ver o caminho.
Semicerrava os olhos num esforço desesperado para ver melhor!
Queria sol,
Queria flores,
Queria ver os pássaros a debicar no jardim.
Mas porque não conseguia o que queria!?
- Contrariedades quem as não tem!?
- O peso dos anos já os sentia!
- Tinha-me irritado com tanto para arrumar,
depois de um fim de semana com a casa cheia.
Num gesto maquinal tirei os óculos do nariz e passei-lhes com o lenço.
Surpresa… tinha “CHUVIDO”!
As lágrimas eram pingos de chuva.
O sol estava coado pelo pó nas lentes
E até o passarinho se assustou e levantou voo com a força da minha gargalhada.
Afinal… nem sempre o que parece é!!!
!
OS ESCRIBAS
Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.
5 Comentários:
a chuva também pode ser uma espécie de solução...
A chuva limpa o pó. Se calhar é chinesinha... o sol coado, as flores baças, o passarinho ao longe a voar depois de debicar e a chuva cai, cai, cai e sabe bem. Faz bem!
beijos***
Um optimismo "resistente"
leva-nos por caminhos
nos quais há sempre um Sol...
que os nossos olhos não vêem !
Como o da Páscoa
Bons votos
Joana e Joaquim
Quem me assasinou para que eu ficasse tão sábia?
O Tempo. Apenas o Tempo.
Em criança não sabia-mos limpar os óculos do pó das emoções e sabia-mos logo se a chuva cai ou não cai.
Ficamos sábios e corajosos
Vivendo
Quem me assassinou para que eu
ficasse tão sábia?...
O Tempo. Apenas o Tempo.
Em criança, não sabiamos limpar os óculos do pó das emoções,
mas sabíamos se a chuva caia.
Ficamos sábios e corajosos,
Vivendo
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial