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Lá na distância, no fugir das perspectivas,
Por que vagueiam, como o sonho sobre o sono,
Aquelas formas de neblinas fugitivas?
Lá na distância, no fugir das perspectivas,
Lá no infinito, lá no extremo... no abandono...
Aquelas sombras, na vagueza da paisagem,
Que tem brancuras de crepúsculos do Norte,
Dão-me a impressão de vir de outrora...de uma viagem...
Aquelas sombras, na vagueza da paisagem,
Dão-me a impressão do que se vê depois da morte...
Lá muito longe, muito longe, muito longe,
Anda o fantasma espiritual de um peregrino...
Lembra um rei mago, lembra um santo, lembra um monge...
Lá muito longe, muito longe, muito longe,
Anda o fantasma espiritual do meu destino...
Cecília Meireles
1901-1964
Lá na distância, no fugir das perspectivas,
Por que vagueiam, como o sonho sobre o sono,
Aquelas formas de neblinas fugitivas?
Lá na distância, no fugir das perspectivas,
Lá no infinito, lá no extremo... no abandono...
Aquelas sombras, na vagueza da paisagem,
Que tem brancuras de crepúsculos do Norte,
Dão-me a impressão de vir de outrora...de uma viagem...
Aquelas sombras, na vagueza da paisagem,
Dão-me a impressão do que se vê depois da morte...
Lá muito longe, muito longe, muito longe,
Anda o fantasma espiritual de um peregrino...
Lembra um rei mago, lembra um santo, lembra um monge...
Lá muito longe, muito longe, muito longe,
Anda o fantasma espiritual do meu destino...
Cecília Meireles
1901-1964
Etiquetas: Porque hoje é sábado e me deu para olhar o fugir das perspectivas
1 Comentários:
Esta foto é maravilhosa! Dá vontade de parar no tempo e ver as nuvens, as gaivotas, o azul a tornar-se noite. Dá vontade de parar e ver, só ver.
beijos***
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