OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

02 fevereiro 2009

Assim se vestia um livro...


-Quem é, Teresa, que bate à porta?
Quem vem a estas horas quebrar meu sono?
-Ninguém é, meu Senhor, a noite é morta,
São folhas a cair, que é já Outono...


-Quem é, Teresa, quem é, Teresa?
Quem é, Teresa, que bate à porta?
-Olhe a Fortuna não é com certeza,
Por isso durma... durma, que lhe importa?


-Não ouves, Teresa, três pancadinhas?
Vai vêr: é a D.Felicidade.
-Mas as senhoras não saem sózinhas
n'uma aldeia, nem mesmo cidade...



(outro livro que guardo na minha estante...)

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