OS ESCRIBAS
Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.
3 Comentários:
querida ninguém,
Assim lhe confesso que não tenho em mim (ainda) o desejo de ser mãe. Não sei se alguma vez o terei, o que é contraditório, pois adoro crianças e é com elas que trabalho todos os dias.
Apesar disso, não deixo de ter em mim esse sentimento de ternura quando um dos meus meninos do infantário ensonado me pede ajuda para alguma coisa: seja apertar os cordões, vestir o casaco ou apenas ouvir um pequeno relato do seu pequeno dia-a-dia!
Um dia, um dos meus rapazes estava com dores de barriga e não conseguia pintar. "Ó Patrícia, ajuda-me..." e, então, sentei-o no meu colo e comecei a pintar com a mão dele. A certa altura ele encostou a sua cabecinha na minha cara e deixou-se ficar.
Aí tive essa sensação indescritível de ter uma criança a sentir-se segura no nosso colo, nos nosssos braços e pensei para mim "Será isto ser mãe?" A ternura daquele momento nunca me abandonou, apesar do desejo maternal ainda não ter despertado.
Obrigada pela partilha e é sempre um enorme prazer falar consigo, contar-lhe coisas!
Muitos beijinhos***
Não há limite de idade no coração quanto a sentimentos, de isso eu tenho a certeza.
É uma máqina que se aperfeiçoa, com o tempo, vê melhor, e sente mais.
Concordo absolutamente.
Este post podia ser meu.
Então fiz bem em trocar as nossas aulas pelo sono dos meninos?
Se fiz!
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