OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

25 setembro 2007



Estou a precisar do vento

como as árvores.


Para me empurrar?

Despentear-me?

Limpar poeiras?

Cobrir o chão com as folhas queimadas pelo sol?


Sim...

principio de ano começa na data do ano lectivo, vai ser sempre assim.


Então

aparece aquele espaçinho amargurado do que virá.


Quero entrar de pés juntos, na gaveta da realidade, passando os dias,

sem os contar,

sem os empurrar, em ritmo de brisa.


Empurra-me vento...

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Bravo Fernanda:
Nem a avaria do teu computador prejudicou a tua facilidade de poetizar!
Pendo que vou deitar ao lixo todos os pentes e escovas que tenho, e, como tu pedir ao vento que me empurre sem me contrariar por ficar despenteada!

P.S. Diz-me ouvi dizer que na nossa idade as correntes de ar são perigosas! Acreditas?
Podem prejudicar o corpo mas dão um valente sacão à nossa alma.

18:41  

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