bem pode esperar...
(J.Mota)
Era ali naquele riacho
que ele gostava de se isolar de todos e de tudo
entregava-se aos seus sonhos
tão simples e ingénuos
como criança doce.
O que era sombrio
problemático
deixava afundar e seguir o curso do riacho.
Ali na frescura da água
no som do seu cantar
por entre as pedras lavadas
olhar absorto pousado na cana
esperava que o cair da tarde
que vinha no seu silêncio
lhe matasse a saudade pungente
dos tempos passados
em que as perspectivas e os sentidos
o tinham enchido de ilusões!
1 Comentários:
Em criança, recorda-me que adorava pensar ao pé de um regato.
Eu parada e a água que eu não conseguia parar, continuava a correr... como se num murmúrio me dissese _ tudo vai continuar, e todos têm uma missão a cumprir.
Parada, mas o tempo sempre a correr, até hoje...
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