OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

20 dezembro 2008

Ninguém detém o Tempo

Ninguém controla o Tempo em correria;
Ninguém o faz parar, nem a polícia,
Que devia autuá-lo, com perícia,
Por não usar travões, em cada dia,

Ou por beber demais… ─ Pura delícia! ─
E andar por aí… Numa ousadia,
Sem soprar ao balão… como devia.
Nem sequer o detém forte milícia.

Avança, incontrolado, sobre nós:
Ainda ontem éramos crianças,
E, hoje, somos todos já avós!...

Mas, afinal, viver nestas andanças,
Faz bem, a rir do Tempo, assim veloz;
Deixando-nos ficar sempre... esperanças...

analosver

3 Comentários:

Blogger fernanda disse...

Parabéns Ana, gostei muito do seu poema, arejado e autêntico.
O que é preciso é sempre o opiimismo a acompanhar-mos as nossas vidas.

Bjs

Fernanda

11:50  
Blogger ninguém disse...

Que exemplo maravilhoso de Vida!
As suas poesias são mais eficazes que vitamina sofisticada...
Sempre admirei em si, a sua natural,espontânea e radiosa forma de tocar qualquer assunto!
Dê graças a Deus por este dom gratuito que tanto nos tem animado.
Num grande beijo vão os meus votos de um Natal á sua medida!

22:54  
Blogger Joaquim disse...

Os nossos Tempos já são de muitos Natais !
Fazemos Amigos Votos para que
mais este e os outros que esperamos
aí venham, mantenham a sua jovem e expontânea poesia, para nos ir animando e deliciando !

Um Bom e Santo Natal !

Joana e Joaquim

13:56  

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