Ninguém detém o Tempo
Ninguém controla o Tempo em correria;
Ninguém o faz parar, nem a polícia,
Que devia autuá-lo, com perícia,
Por não usar travões, em cada dia,
Ou por beber demais… ─ Pura delícia! ─
E andar por aí… Numa ousadia,
Sem soprar ao balão… como devia.
Nem sequer o detém forte milícia.
Avança, incontrolado, sobre nós:
Ainda ontem éramos crianças,
E, hoje, somos todos já avós!...
Mas, afinal, viver nestas andanças,
Faz bem, a rir do Tempo, assim veloz;
Deixando-nos ficar sempre... esperanças...
analosver
3 Comentários:
Parabéns Ana, gostei muito do seu poema, arejado e autêntico.
O que é preciso é sempre o opiimismo a acompanhar-mos as nossas vidas.
Bjs
Fernanda
Que exemplo maravilhoso de Vida!
As suas poesias são mais eficazes que vitamina sofisticada...
Sempre admirei em si, a sua natural,espontânea e radiosa forma de tocar qualquer assunto!
Dê graças a Deus por este dom gratuito que tanto nos tem animado.
Num grande beijo vão os meus votos de um Natal á sua medida!
Os nossos Tempos já são de muitos Natais !
Fazemos Amigos Votos para que
mais este e os outros que esperamos
aí venham, mantenham a sua jovem e expontânea poesia, para nos ir animando e deliciando !
Um Bom e Santo Natal !
Joana e Joaquim
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