OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

19 novembro 2007


Matisse


Sou poeira
De uma estrela
Poeira de uma paixão
Passou o vento, abracei-te
Protegi-te
Amarrei-te
Bem dentro do coração


Eu gosto da água
Transparente, ou turva
Quando serena,
Assenta a poeira
Um pouco como a vida.
Se não é florida
O sorriso neutraliza-a
Fica a calma à nossa beira.









3 Comentários:

Blogger ninguém disse...

Matisse pintou
e Fernanda disse:
- "Quando serena
assenta a poeira".

Que bela expressão!

22:35  
Anonymous Anónimo disse...

Um poema bonito só podia estar bem ilustrado.
Uma combinação perfeita.
Parabéns e continue a presentear-nos com as suas belas palavras.
Um beijo

19:30  
Anonymous Anónimo disse...

Que belo quadro de "Matisse"!...
Quelindos versos os teus.
Até quando os aviões têm problemas técnicos, não deixas de ter veia poética. Sempre te conheci assim.


Gabriela

19:16  

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