OS ESCRIBAS

Letras que se confundem em histórias de instantes que passam a correr pelas vidas passadas e futuras, reais e imaginárias, ditas e escritas pelas mãos que imprimem em cada tecla, a vontade, o desejo, a emoção e o interminável percurso labiríntico de quem escreve por prazer.

05 novembro 2007


com sono me deito
e o sonho me invade
e mesmo sem sono
o sonho domina
o sonho é benéfico, saudável
sonhar é não limitar-se a limites
preciso de ambos para sobreviver.

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Entre o sono e sonho,

Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.

Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.

E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre —
Esse rio sem fim.


Permite-me recordar Fernando Pessoa

06:27  
Anonymous Anónimo disse...

Porque será que quando leio o que NINGUÉM escreve,reconheço aquilo que sinto e não consigo escrever?
Um abraço Zé

21:37  

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